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Estresse, ansiedade e depressão já são reconhecidos como fatores de risco cardiovasculares. Mecanismos como disfunção autonômica e a adoção de comportamentos não saudáveis de estilo de vida aumentam não só o risco de eventos cardíacos, mas também reduzem a adesão dos pacientes ao tratamento.

Em 2011, o diretor da CLINIMEX Dr. Claudio Gil Araújo, publicou em conjunto com a psicóloga clínica Dra. Aline Sardinha, um artigo em que os autores propõem intervenções para reduzir o impacto de distúrbios mentais, em especial a síndrome do pânico, em pessoas com doenças cardiovasculares com base nas melhores evidências disponíveis sobre o assunto.

Alguns pontos importantes colocados pelos autores são:

• É preciso estar atento à associação entre doenças cardiovasculares e transtornos de ansiedade, principalmente o transtorno do pânico

• Abordagens psicológicas como a terapia cognitivo-comportamental podem atuar não apenas nos fatores psicológicos associados às doenças cardiovasculares, como ansiedade e depressão, mas também na modificação de fatores de risco comportamentais e na potencialização na adesão ao tratamento cardiovascular, incluindo ao exercício físico

• O exercício físico parece ter um efeito tanto agudo antidepressivo e na redução do pânico, quanto ansiolítico crônico

• Uma combinação de terapia cognitivo-comportamental e prescrição de exercícios regulares como terapia adjuvante no tratamento da associação entre transtorno do pânico e doenças cardiovasculares é recomendada

O artigo, fruto de uma em uma parceria cientifica entre a CLINIMEX e o Instituto de Psiquiatria da UFRJ, pode ser acessado através do link:

https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1586/erc.10.170?journalCode=ierk20

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