Perfis de Clientes
Portador de Doença Crônica

Clientes portadores de inúmeras doenças podem se beneficiar da prática regular de exercício físico.

 A partir da realização da avaliação em Medicina do Exercício, analisamos todas informações obtidas na consulta e nas medidas realizadas na avaliação, relacionadas as morbidades do cliente, tudo isto para a implementação de um programa altamente individualizado e detalhado de exercícios aeróbicos, de fortalecimento e de flexibilidade a ser desenvolvido em um ambiente com ou sem supervisão médica dependendo das condições clínicas e/ou desejo do cliente.

A Importância do Exercício Físico para Quem Tem Doença Crônica

 

O exercício físico é um pilar fundamental para a saúde de todos, mas assume uma importância ainda maior para indivíduos que vivem com doenças crônicas. Longe de ser contraindicado, o movimento regular, quando orientado por profissionais, pode ser um grande aliado no manejo dessas condições, melhorando a qualidade de vida e prevenindo complicações.

 

Benefícios Essenciais:

 

  • Controle da Doença: Para condições como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, a atividade física regular ajuda a controlar os níveis de glicose, a pressão arterial e o colesterol, reduzindo a necessidade ou a dose de medicamentos.

  • Fortalecimento e Mobilidade: Exercícios de força e flexibilidade auxiliam na manutenção da massa muscular e da mobilidade articular, o que é crucial para quem tem doenças osteoarticulares, como a artrite, ou para prevenir quedas em idosos.

  • Melhora da Saúde Mental: Doenças crônicas podem levar a quadros de ansiedade e depressão. O exercício libera endorfinas, promovendo bem-estar, reduzindo o estresse e melhorando o humor e a autoestima.

  • Aumento da Energia e Redução da Fadiga: Embora pareça contraditório, a prática regular de exercícios aumenta os níveis de energia e combate a fadiga crônica, comum em muitas doenças.

  • Fortalecimento do Sistema Imunológico: Manter-se ativo contribui para um sistema imune mais robusto, ajudando o corpo a combater infecções e inflamações.

  • Qualidade do Sono: A atividade física auxilia na regulação do sono, proporcionando noites mais tranquilas e reparadoras.

 

Considerações Importantes:

 

É crucial que o início e a progressão de qualquer programa de exercícios para pessoas com doenças crônicas sejam sempre orientados por um médico e um profissional de educação física. Eles poderão avaliar a condição individual, considerar as limitações e prescrever o tipo, a intensidade e a frequência ideais de atividade física, garantindo a segurança e a eficácia do plano.

Em suma, o exercício físico não é apenas uma recomendação, mas uma ferramenta terapêutica poderosa para quem convive com doenças crônicas, capaz de transformar a rotina, reduzir sintomas e promover uma vida mais plena e saudável.

 

Sim, o exercício físico pode trazer benefícios significativos para uma vasta gama de doenças crônicas, tanto no controle dos sintomas quanto na melhoria da qualidade de vida. É importante ressaltar que a orientação médica e de um profissional de educação física é fundamental para adaptar o tipo e a intensidade da atividade à condição de cada indivíduo.


Doenças que podem se beneficiar do Exercício Físico:

  • Doenças Cardiovasculares:

    • Hipertensão Arterial (Pressão Alta): O exercício regular ajuda a dilatar os vasos sanguíneos, reduzindo a pressão e melhorando a absorção de oxigênio pelo sangue.
    • Doença Arterial Coronariana (DAC), Pós-Infarto e AVC: Com acompanhamento adequado, a atividade física fortalece o coração, melhora a circulação e pode reduzir o risco de novos eventos cardiovasculares.
    • Insuficiência Cardíaca: Programas de reabilitação cardíaca com exercício supervisionado melhoram a capacidade funcional e a qualidade de vida.
    • Colesterol Elevado e Triglicerídeos Altos: Ajuda a aumentar o colesterol "bom" (HDL) e a diminuir o colesterol "ruim" (LDL) e os triglicerídeos.
  • Diabetes:

    • Diabetes Tipo 2: O exercício é crucial para o controle da glicemia, melhora a sensibilidade à insulina e ajuda na perda ou manutenção do peso, fatores essenciais para o manejo da doença.
  • Doenças Metabólicas:

    • Obesidade: Aumenta o gasto calórico, contribui para a perda de peso e melhora o metabolismo, auxiliando no controle de outras condições associadas.
    • Síndrome Metabólica: Ajuda a controlar os diversos fatores de risco que compõem essa síndrome (pressão alta, glicemia elevada, excesso de gordura abdominal, colesterol alterado).
  • Doenças Respiratórias Crônicas:

    • Asma: Fortalece os músculos respiratórios, melhora a capacidade pulmonar e pode reduzir a frequência e intensidade das crises.
    • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): A reabilitação pulmonar, que inclui exercício, melhora a função respiratória e a tolerância ao esforço.
    • Bronquite Crônica, Rinite e Enfisema Pulmonar: O exercício pode otimizar a saúde de quem sofre com essas condições, fortalecendo os músculos e melhorando o fluxo de oxigênio.
  • Doenças Osteoarticulares e Musculares:

    • Osteoartrite (Artrose): Diminui a dor e a rigidez nas articulações, aumenta a flexibilidade e fortalece a musculatura ao redor da articulação, melhorando a mobilidade.
    • Osteoporose: Exercícios com impacto e de força ajudam a fortalecer os ossos e a prevenir a perda óssea, reduzindo o risco de fraturas.
    • Dor Lombar Crônica: Melhora a força muscular, a flexibilidade e a postura, aliviando e prevenindo dores nas costas.
  • Doenças Neurológicas:

    • Parkinson e Esclerose Múltipla: Exercícios adaptados podem melhorar a coordenação, o equilíbrio, a mobilidade e a força muscular, atenuando alguns sintomas.
    • Demência e Alzheimer: A atividade física regular pode ajudar a preservar a função cognitiva e a reduzir o risco de declínio.
  • Doenças Autoimunes:

    • Artrite Reumatoide, Lúpus Eritematoso Sistêmico: Exercícios (especialmente de fortalecimento e flexibilidade, com baixo impacto) podem aliviar a dor, melhorar a função articular e reduzir a inflamação, desde que feitos com cautela e orientação.
  • Saúde Mental:

    • Depressão e Ansiedade: O exercício libera endorfinas, neurotransmissores que promovem bem-estar, ajudando a reduzir o estresse, melhorar o humor e a autoestima.
    • Transtornos do Sono: Contribui para a melhora da qualidade do sono.

Como você pode ver, a lista é extensa! O importante é sempre buscar orientação profissional para garantir que o plano de exercícios seja seguro e eficaz para a sua condição ou limitação específica.